Despachar o Tiro terapêutico às Múmias
Integrá-las no sovaco ou no esfíncter
Amar o que não é, esse prospeto
Branco! Ir, estar a ir.
Branco estar a ir sem Ninguém
A bagagem é o corpo vivo
Um colo onde morrer
Até ao momento repetido do Não
Fixar - Da abdicação da Marca!
Essas tuas proprietárias, as Vozes
Do atlântico mijado, as vozes ainda
Absurdas canónicas
Retêm a galáxia apenas por ficção
Na paz do ecrã, caladas
Que de caladas estão!
Viagem Não! Viagem Não!
Só te dizem para ir se fores à Merda,
Se fores trabalhar,
Querem companhia, as Ficantes!
Desafinam
O cantileno da solidão.
As vozes,
Às vezes apresentam-se Frescas,
As Medias, dizem : “Tu não és bis”
Lerda exaequorum denega!
Em banhos de pias a iniciação adita.
As vozes iniciam o processo religioso,
Benignam a existência de futuro
Insinuam o outro mundo dentro do mundo
Apliques socialíticos: megamundi coletivo.
É um processo muito monótono
os cromos bentos
são profusos, destilam fel
& cidade nas publicações
No 12º andar ouves com Atenção
Profunda as Vozes
Lês toda a extensão existencial
do Programa : Dizes: é isto!
Também dizes: não é isto!
Dizes: e eu?
Ouves Santarém pelas crinas
do convento
o resumo de haver um espaço
onde colocar a Mancha autêntica
Décadas a trote do beneplácito
Da fantasia da Marinha,
do êxtase do Chegado!
Estás na enfermidade do Desejo, o Ali
Cante mais Alto
que a Altura do Perfume
O ensino é ao fatal
À écloga vicejante da Penugem
Onde Perdigão gastou a pena
Onde o Papel só aceita a Tinta
Que o Perdura
Que de vagar vais! Que de não
fonte recorres!
a Recriação
em seu Nicómaco Pontua
Perante o fogo, os animais cegam
Encolhem-se Ao Que Vem Já Sabido!
Que aflição! Que fogueira!
Que Valladolid! Que Évora!
O bárbaro meu amigo tem uma Ponta
De Cigano em sua investida
Tem um rictus que os Sentados
Dizem Livre
Dizem O Que Não Sabem
Os Honestos Fardados Tomam Conta
Das Ocorrências: multam as tezes
Uma só lei os torna mexidos: a Cozinha
Do insuspeito Príncipe, a janela
de dominar
A Tortura
Quem sai de casa sem ser levado?
Quem não é Bernardim?
Mesmo os de loucura prenhos
Engolem Asfalto, Deixam Tanto
De Viver Como Estas Catrinas
De lábios pontiagudos e mudez de Atenção
Pombinhas da latrina do Sabedor,
O imóvel, o Bem, o Que-Bem-Está!
Passam depressa os vermelhos
Pelas coxas e pelo Político, o Amarelo
Percorre o Percorrido.
A Ponte
É uma fisga momentânea
Descer sem dor o cachaço, aplicar
o texto que já começa EntreSido.
Passar aí suspeitante
À escrita de outro livro como o Velho
Em pó nas páginas salteadas.
Abonar o preceito de nunca falar de ti
Não te erguer em castelo de cascas
No avião indiferente, jorra
Da orelha o pus do Penetrado
Fazes Estando a brilhar o Teu
O almocreve permanece na súplica
estou desempregado, por favor,
Preciso urgentemente de ser escravo
E quer.
A vida deve ser-lhe boa
Poucos desejam sair Disto
E morrer para Bem.
alberto augusto miranda
Integrá-las no sovaco ou no esfíncter
Amar o que não é, esse prospeto
Branco! Ir, estar a ir.
Branco estar a ir sem Ninguém
A bagagem é o corpo vivo
Um colo onde morrer
Até ao momento repetido do Não
Fixar - Da abdicação da Marca!
Essas tuas proprietárias, as Vozes
Do atlântico mijado, as vozes ainda
Absurdas canónicas
Retêm a galáxia apenas por ficção
Na paz do ecrã, caladas
Que de caladas estão!
Viagem Não! Viagem Não!
Só te dizem para ir se fores à Merda,
Se fores trabalhar,
Querem companhia, as Ficantes!
Desafinam
O cantileno da solidão.
As vozes,
Às vezes apresentam-se Frescas,
As Medias, dizem : “Tu não és bis”
Lerda exaequorum denega!
Em banhos de pias a iniciação adita.
As vozes iniciam o processo religioso,
Benignam a existência de futuro
Insinuam o outro mundo dentro do mundo
Apliques socialíticos: megamundi coletivo.
É um processo muito monótono
os cromos bentos
são profusos, destilam fel
& cidade nas publicações
No 12º andar ouves com Atenção
Profunda as Vozes
Lês toda a extensão existencial
do Programa : Dizes: é isto!
Também dizes: não é isto!
Dizes: e eu?
Ouves Santarém pelas crinas
do convento
o resumo de haver um espaço
onde colocar a Mancha autêntica
Décadas a trote do beneplácito
Da fantasia da Marinha,
do êxtase do Chegado!
Estás na enfermidade do Desejo, o Ali
Cante mais Alto
que a Altura do Perfume
O ensino é ao fatal
À écloga vicejante da Penugem
Onde Perdigão gastou a pena
Onde o Papel só aceita a Tinta
Que o Perdura
Que de vagar vais! Que de não
fonte recorres!
a Recriação
em seu Nicómaco Pontua
Perante o fogo, os animais cegam
Encolhem-se Ao Que Vem Já Sabido!
Que aflição! Que fogueira!
Que Valladolid! Que Évora!
O bárbaro meu amigo tem uma Ponta
De Cigano em sua investida
Tem um rictus que os Sentados
Dizem Livre
Dizem O Que Não Sabem
Os Honestos Fardados Tomam Conta
Das Ocorrências: multam as tezes
Uma só lei os torna mexidos: a Cozinha
Do insuspeito Príncipe, a janela
de dominar
A Tortura
Quem sai de casa sem ser levado?
Quem não é Bernardim?
Mesmo os de loucura prenhos
Engolem Asfalto, Deixam Tanto
De Viver Como Estas Catrinas
De lábios pontiagudos e mudez de Atenção
Pombinhas da latrina do Sabedor,
O imóvel, o Bem, o Que-Bem-Está!
Passam depressa os vermelhos
Pelas coxas e pelo Político, o Amarelo
Percorre o Percorrido.
A Ponte
É uma fisga momentânea
Descer sem dor o cachaço, aplicar
o texto que já começa EntreSido.
Passar aí suspeitante
À escrita de outro livro como o Velho
Em pó nas páginas salteadas.
Abonar o preceito de nunca falar de ti
Não te erguer em castelo de cascas
No avião indiferente, jorra
Da orelha o pus do Penetrado
Fazes Estando a brilhar o Teu
O almocreve permanece na súplica
estou desempregado, por favor,
Preciso urgentemente de ser escravo
E quer.
A vida deve ser-lhe boa
Poucos desejam sair Disto
E morrer para Bem.
alberto augusto miranda