03 abril, 2001

a posta psicológica engolia o prato


Abri a boca, tinha-me esquecido.
O cão continuava a ladrar pela linfa
pela quanta.
 
Não soube o resultado do sorriso, a posta
psicológica engolia o prato, os mendicantes
tomavam
conta.
 
Outra vez era o tempo.
Nenhum olhar me pertencia
à beira do aberto descia ao observatório
rapava a genefolia.
 
Aí, por uma luz
que não morresse à minha entrada
 
 
alberto augusto miranda