11 junho, 2001

como um fluido de 14 dias


há ramos sujos na direção do mundo
sulcos sem pó das multidões,
cerejas sagradas à procura da boca
 
divina
 
tinjo-me de claro
para ser visto o bosque
onde é cometida a unção
 
do conhecimento,
 
nascida das pérolíssimas brilhantes
agora mesmo me atordoando se as olho
 
faço da coxa onde me iço o estandarte
onde irei morrer adiante
desaparecendo como um fluido de 14 dias  
 
 
alberto augusto miranda