01 novembro, 2010

puré do sono

 
Durante o dia não existo à noite
procuro dormir.
 
Que não se (a)funde, conhecer
o caminho das águas, Tales vez,
um cacho de pupilas eróticas dentro
dos meus olhos oclusos
 
Durante o dia não existo à noite
procuro dormir.
 
O Pássaro sem ninho senão o pássaro
 
Tirava Um
passe para um busKeaton
outro para a sementeira
do lixo
para o desfalquelore
 
proporcionar aos raios um destino pessoal
dar-lhes de comer, ser existido
no júlio viernes, o homem que era
sexta-feira
 
o passadiço de Todos no bus, no com bus, na combustão
com bosta, as Férteis, as Loucas do Contínuo
Mais 900 paredes levantadas, o cementério
permanece para o jogo da Glória
 
Lá vai O que não sabe
com uma cesta de ovos na cabeça
chocados no tele-galinheiro.
O que ele acumula, que Lépido está.
 
Durante o dia não existo à noite
procuro dormir.
 
 
alberto augusto miranda