25 janeiro, 2015

Pelas septenas, este templo

 
Pelas septenas, este templo de brisas, este lar’Angeiras. Por trás, os executores dos Bodes ex-piatórios: a Refinaria e o locus.
Por quê?
Não se sabe, como epítome do Nerval.

A rosca fisiológica repõe o eixo milimétrico de um estouro de neutrinos, estrela vagarosa sitiada no império erótico. Estas luzes apagadas e viventes, comunhatórias de Soares de Passos e outros com carência legimatória, acordam ideias de cordas, todo o
Talvez debaixo do Spectrum.

Quando no Cabo do Mundo se ergue, em fêvera, o 21 de Fevereiro – investido na fatalidade de protozoário – as alterquímicas navegam entre olhos sem pax-ciência. Um rebordo semântico altera o fim-do-mundo, na modalidade maiata, e erige o alabote em ágape como-lógico. Prefiro o granadeiro. Por, em por, ou porém, ou puré do Sabido, o jungsciente realiza minhas coxas. Um Sauro, como antecipação do Utopos, torna-se o primórdio da Sauridade, da Saudade.

O Ror – Listado escatológico do sincretismo da espécie – era, em roupa, desafiado. Era preciso desfiar, dar-lhe com a água. Um rochedo, uma paisagem alcantilada, o branco em devolução. Tal Ror – na mais recôndita intimidade – tornou-se Hor’Ror. Ninguém se autobiógrafa sem da Sua Morte Saber. Não há biografias mesmo para quem é biolento. As células desmentem o Dito.

Estou à Beira. O Parnaso do Sabugal desmontou a métrica para ir de viagem sem Mala. Malasuerte. Malaleche. Os lactifúndios da Andaluzia, não têm Leite, é Tudo vigarice. O meu forno, em Lavapés, Boadrid, é uma jorna sem Retorno. Amo O que Não Tem Sequência, detesto o Poder que nos obriga a dar colo aos cadáveres.


alberto augusto miranda