Aqui pouco já tenho a fazer .
De epicurista a são telmo excito o meu pescoço diariamente com pedaços de metionina e acalento
ver-me despido de ascensórios que me elevem ao céu das achas.
Memorizo, às vezes, a centésima página das alegorias internas da bílis e o prenúncio de vegetais anexos ao fígado que se reproduzem serenamente nas
gafieiras oxidantes de meu ser .
Morreu Adília Lopes? Quem diz que lá foi enganou-se! Qual Antra mima
a substância mais pura da desinfestação celeste sob os cornos dos estacionários répteis
das auroras fosforescentes!
Nada se engana, nem o Rossio das parabólicas pertinentes dos seus santos de alguidar e tigela mesmo
ao pé da estátua sentada, alga em bronze à boca do metro
De onde saem os infelizes que não comem pastéis.
Dai milho aos pombos e cornetins
de azeiteiro aos passantes mais
chocolates Regina da tia tina de alfarelos a ver se outra dimensão nasce
da fome que dorme nas calcetas, nos paralelos, às portas de todos os templos.
isto o faminto gorgoleja!
Aurelino Costa