15 maio, 2001

não venhas, há marchands


não venhas, há marchands
nos carreiros
guilhotinam as provocadouras
de animais
 
escolhe os bosques
para assentares tua bandeira
teu lampejo
ao correr da cidade luxor
 
sabes nos dedos
começaram as deidades
resfolega o horizonte
à tua espera
 
na miséria da atração
sonoras são As perfumadas
as Múmias, as tontadoras
da atualidade
 
 
alberto augusto miranda