No reduto de uma sombra luminosa, Amónio, de Aurelino Costa, conhece uma 3ª edição. Depois de traduzido para castelhano por Silvia Zayas, esta edição não facsimila as outras. Está acrescentada, diferente. Inéditos textos povoam os saídos, os sortidos. Adita as fulgurações pictóricas de Anxo Pastor, um arousano do Sil, criador de exploses íntimas. Desde a 1ª edição, tida como submarino sem casco, Amónio é uma textura que se infiltra no paradoxo, um mosto apanhado do chão que suborna qualquer aplicação digital de enxertia. Como um trabalho de latoeiro químico, ou meta-químico. Um latoeiro sem loja. Criptando as amolações dos corpos com a palavra miraculada do veraz, do transe sem as inquinações algorítmicas do metaverso.