Na folha de plasma omissora do mau hálito do set, os Sem Emprego têm sido agredidos por um incessante marketing urdido por missionários, que disponibilizam gratuitamente a cartilha de ressentimento que os variou em miccionários, nunca mostrando o resultado das análises aos seus contra-diletos exangues.
Arautos da clónica, incapazes de clínica, os mais doutos, ou doutros, além da ingestão diária da leitura de prospetos sem dramaturgia, aprenderam com sucesso a fulanizar em cata (a pessoalização sempre foi um dos grandes expedientes dos regimes de força e impostura), investindo em tudo quanto era briefing, relações públicas e contactos de toda a sorte, num esforço “colossal” de organização, zelo, propaganda e auto-estima só comparável aos suores dos talentos de spa e outras casas, outros segredos.
Folheando o manual em papel de lustro e grafismo back to basics, os pró-acólitos vêem as suas miopias tratadas em photoshop usando o filtro de espargimento do latim pelas coxas adolescentes, cauterizando uma ou outra ferida de pensamento sobejante, e remetendo para a hermenêutica a magia europeia do três, filmada, em autor e cor, por Kieślowski.
Corre, nas torneiras que ainda não foram fechadas, o cloro do desassomo. Abrem-se poucas janelas, residuais esgares da claustrofobia, e abrem-se poucas janelas para nada, a aragem foi chocalheiramente enxofrada pelos propositados do salvífico.
Cada um dos novos catequistas, na ovalidade do Condomínio, fagocita com muita propriedade saiotes e sainetes que o altar disponibiliza em merchandising, tal é o Repuxo do Alto e seus ocultos arquitetos, trilaterados ou, na freudista imago, Agentes. Repondo: A-Gentes.
O imaginário, ou micção, resume-se à herda e à erva. Há copiosa matéria nas Portarias e Portais para a devoção ao auto-investir-se, auto-sustentar-se, auto-produzir-se, auto-viver-se, registando-se uma mera lacuna legislativa no que respeita ao auto-nascer-se, em breve solucionada pelo maior escritório de advogados do mercado livre com expertise em Transgenia que garantirá a legalidade da indolência.
Não é recente este funcionarismo, que a um tempo reivindica e delapida a Crestomatia Arcaica, tudo foi raspado com denodo no soalho que forra o Auditório Do Ente.
A Alegria do Fare Niente saltarica nas Alterópsias, cultural e inamovível transfert das Autópsias, erigidas como o último dos Tabus só ao alcance da pequena Roda graduada e pós-graduadíssima em Echelon.
Têm medo de serem sabidos como os que não Estão, os que não Desejam. Têm medo que os Sem Emprego percebam que eles são Empregados.
Recusam-se ao Varrimento que os detecta como paramécias da libido e os grafa como gusanos em ovócitos de flashion-back, para cujo Conselho de Administração foram indigitados
Usam Emblema.
São um féretro.
Vou Pelo Nervoeiro À Procura De Um Lugar Eróspito
alberto augusto miranda