04 novembro, 2013

marcar o penalty com a mão


Em pânico, o galo sonora às 3h da manhã, como se gostasse de acordar, como se fosse o Possidente da República. Clarina, estentóreo, e logo se redeita. A macrofolia, no sopé das extituições, garante a partitura ao Quentador. Tem uma insuportável voz de ópera s. carlitos, tenta soletrar um blues que nunca compreendeu. Coitado. Tão coitado! Tanto coito lhe fizeram!

Na imponência do silêncio felino,
Não mais ouvirei Galos. Estou em Cor, a Cor Dado, para não ouvir d’espertos. O açougue depende de quem o roda.

Livre, Livre, Livramento! Assim na Morte como na Vida. Marca o penalty com a mão. Uma vez na vida, há que marcá-lo. Com Vezes. Nada esperes do chá de cidreira. Isto é tudo c’hidra! Quando se tem Cabeça atira-se para Canto, para Canto Nono!


alberto augusto miranda