A mulher é um pasmo de estátua profunda e seca.
Uma melancolia, cifra do dantesco, arrasa o agastamento de pose. Cresce o solidário: dois homens erigidos em volante iniciam produções de narrativas sucedâneas. Alcançam o defronte no vulgar assumiço de nunca consultarem as Imagens de Arquivo.
As fono-versões, que encadeiam prostibulados de Mitra, encontram olhos azuis-alvares que não denunciam as conclusões de Edimburgo sobre as variantes das pequenas dez histórias que cada Ele-mento enuncia com regozijo de original. Olhando, os quadros das comidas, estão gizados pelo barato. A Vida está de borla. Compram-se 8 diárias de um corpo por menos de 20 euros.
Os laterais ruídos encontram forte rivalidade na subjestiva do transformismo vocabular e auto-preenchimento esplendoroso, num plateau onde as moscas injectam ou insectam o assentamento de culpas e favores, geometria de pentágono iniciada no padrão de um guardanapo autografado por Copérnico.
Pouco mais longe, como cinza, uma bata de serviço e balde succiona o café no balcão onde a Escaravelhice de plantão trabalha para tornar inócuo o entusiasmo.
Tudo se derrete na sequência: o sorvedouro aero-sónico, a mulher reborda-se e entra nas axilas de um ofto-complacente que, em vetusto e diagnose, recusa a solda de Tebas em copo de plástico.
Ninguém vê. Na infância, era preciso ver? A vejatura começa em primário ou classe, começa na forçada audição. Agora o que se vê é através. Eu não vejo, atravejo.
No prosélito espaço, algumas combustões corpantes enfunilam-se para a estância da diferença. Nas relvas dos espelhos esguicham-se ingressos de estatuto endórfico. Cantarolam massivamente a autoria de Apneias. Destas, as mais ativas não logram o quebranto de um papalagui absente que, em cordura e magnetismo hierático, sobe e desce o elevador transparente, estóica resiliência ao agudíssimo coro das informadoras dos hóspedes.
Sem Voz: sem design facial, lavando a tela dos telemandamentos dos Embarques. Os sinais são apenas de presença em todo o recinto, peça por peça. Nenhuma criatura se desembaraça do ginete, abandona a solfa do roteiro e desaparece para criar um Rosteiro. Embora se percecione um corpo em pele de areia, demitindo-se de espetador. Agindo de pés. Descolando.
alberto augusto miranda